O tribunal do júri absolveu um homem acusado de envolvimento na morte do policial militar Moshe Dayan Simão Kaveski, 28 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2018, no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo (197 quilômetros de Sinop).
A maioria dos jurados entendeu que o réu não cometeu o assassinato. Por outro lado, ele acabou condenado por fraude processual, por ter ajudado a alterar a cena do crime. No entanto, como o crime já prescreveu, a Justiça decretou a extinção da pena
Em 2019, Deise Ribeiro de Oliveira foi condenada a 14 anos de prisão em regime inicial fechado pela morte de Moshe. Ela está cumprindo pena na cadeia feminina de Colíder (165 quilômetros de Sinop).
Deise era esposa de Moshe. Devido às contradições apresentadas, ela foi detida logo após o crime. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na época, os disparos foram feitos com uma pistola calibre 380, atingiram a cabeça e o abdômen do policial, que acabou falecendo ainda no local.
Em sua versão inicial, a mulher contou para a polícia que ambos tinham sido abordados por uma pessoa “baixa, gorda e vestindo roupas escuras”. Depois, afirmou que eram duas pessoas e que teriam roubado os aparelhos celulares dela e do marido. No entanto, o aparelho foi encontrado próximo ao muro da residência.
O segundo acusado de envolvimento no crime, e que acabou absolvido, era proprietário da residência onde a pistola do PM foi encontrada, embrulhada em sacos plásticos e enterrada no quintal. Na época, a defesa dele entrou com recurso e adiou o julgamento dele que estava previsto para ocorrer junto com da condenada.
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