O GAECO faz, neste momento, em Cáceres (250 km a Oeste de Cuiabá), a operação ‘Clean Jail’ (prisão limpa) com mandados de buscas e apreensões de 13 investigados – agentes públicos e outras pessoas que teriam causado desfalque de quase R$ 1,5 milhão nas contas do Conselho da Comunidade. São cumpridas 33 ordens judiciais.
A investigação aponta que o grupo criminoso, “composto entre outros por policiais penais, apropriou-se indevidamente de valores do Conselho da Comunidade de Cáceres que deveriam ter sido revertidos para pagamento de serviços prestados pelos recuperandos da cadeia pública masculina do município ou em melhorias do sistema prisional local”, informa o Ministério Público, acrescentando que os investigados são acusados por exigir vantagem indevida de presos e seus familiares como contrapartida para concessão de benefícios ou serem selecionados para execução de trabalho interno ou externo.
O MP informa ainda que, durante as investigações foi constatado que o grupo criminoso, no período compreendido de janeiro de 2021 até abril do ano passado a movimentação foi de mais de R$ 19 milhões em transações suspeitas. 13 ordens judiciais cumpridas hoje são de indisponibilidade de bens dos investigados até o limite de R$ 1 milhão, afastamento cautelar do exercício da função pública e a proibição de aproximação e acesso nos respectivos órgãos/repartições de sete dos alvos da investigação.
A operação tem apoio de 38 integrantes do GAECO de Cuiabá, Sorriso, Barra do Garças, Rondonópolis e Cáceres, policiais Delegacia Especial de Fronteira (Defron), e 32 policiais militares do 6º Comando Regional de Cáceres e Força Tática.
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