A segunda fase da operação Castelo de Areia foi deflagrada pela Polícia Civil, hoje, com o cumprimento de 58 mandados de prisões preventivas e de busca e apreensão em desfavor de integrantes de uma organização criminosa identificada em Rosário Oeste, Jangada e Nobres, envolvidos em homicídios e tráfico de drogas cometidos a fim de demarcar domínio de território de uma facção. A Polícia Civil informou que a investigação iniciou em outubro do ano passado para chegar aos integrantes da organização criminosa e coibir a prática de outros eventuais crimes, incluindo os constantes homicídios decorrentes de “decretamentos” identificou 33 criminosos estruturados no grupo.
“Três deles exerciam, respectivamente, os papéis de gerente regional e responsáveis pela gerência local, administrando as vendas para as bocas de fumo e cobrança de disciplinas e instruções aos demais integrantes da organização criminosa”, informa a assessoria da Polícia Civil. Responsável pela investigação, o delegado de Rosário Oeste, Antenor Pimentel, destaca que o grupo tinha como líder um criminoso que está preso em Várzea Grande e mantinha o controle regional do grupo criminoso comandando o tráfico em Rosário Oeste, Nobres e Jangada, com outros crimes conexos a fim de manter o monopólio na venda de entorpecentes.
O delegado também declarou que “a investigação apontou que para que um indivíduo pudesse vender droga na região de Rosário Oeste, Nobres e Jangada, era necessário pagar R$ 100 mensais à facção e quem não seguia regras poderia ser ser castigado.
A Polícia Civil detalhou também que dos 33 criminosos identificados desde o início da investigação, quatro morreram “em desentendimento entre eles próprios”. Os 29 alvos da segunda fase da Castelo de Areia foram indiciados por organização criminosa, lavagem de capitais, tráfico e associação para o tráfico e denunciados pelo Ministério Público Estadual. A justiça também decretou o bloqueio de contas dos investigados
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