Felipe Aguiar da Costa e Vinícius Carlos dos Santos foram condenados, em júri popular, pelo assassinato do jornalista Ediney Menezes (foto), em novembro de 2020, em Peixoto de Azevedo. Felipe, que era réu primário e foi o autor dos tiros, foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado e Vinícius, que pilotava a moto, a 15 anos e nove meses de reclusão em regime fechado. Eles não poderão recorrer da sentença em liberdade.
Os jurados consideraram que eles são culpados acatando a tese do Ministério Público de Mato Grosso. O jornalista foi morto dentro do seu carro e a execução foi flagrada por câmeras de monitoramento de empresas.
O promotor de Justiça Marlon Pereira Rodrigues expôs, no julgamento, que o jornalista transitava pelas ruas logo após a divulgação do resultado das eleições municipais de 2020, junto a simpatizantes dos candidatos vitoriosos. Durante o percurso, o jornalista foi seguida por Valdiran de Oliveira Brito em uma moto, que repassava as informações sobre a sua localização para Felipe e Vinícius Carlos. Ao parar o carro, Ediney Menezes foi atingido por tiros. Os executores fugiram do local. Os três foram denunciados pelo homicídio, porém, Valdiran faleceu durante a instrução processual.
De acordo com a 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Peixoto de Azevedo, o crime foi cometido por motivo fútil, em razão de uma rixa existente entre Felipe e Vinícius com o jornalista e mediante recurso que dificultou a defesa da Edyneu, pois foi surpreendida enquanto mexia em seu aparelho celular, estava desarmado e foi atingida na cabeça por diversos disparos.
A dupla também foi condenada ao pagamento de R$ 5 mil cada um para os familiares da vítima, a título de danos morais, para ao menos suprir os custos do funeral, bem como ao pagamento das custas e despesas processuais, informa a assessoria do Ministério Público Estadual.
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