Estudo realizado por pesquisadores, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso, busca aumentar a produção de algumas espécies de maracujá no Estado. O projeto é financiado pelo governo do Estado no âmbito do programa Redes de Pesquisa em Mato Grosso.
O maracujazeiro, da família Passifloraceae, gênero Passiflora, é o mais importante economicamente e apresenta o maior número de espécies. Estima-se que seja composto por 465 variedades, das quais cerca de 200 são originárias do Brasil e podem ser utilizadas como alimento, remédios e ornamento.
O fruto está entre as culturas com alto potencial de produção, com a existência de pomares em cultivo por todo o Estado e uma produção média de 17 toneladas que pode ser melhorada, afirma o coordenador da pesquisa, Petterson Baptista da Luz.
De acordo com o professor e doutor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), o estudo buscou identificar tecnologias relacionadas à germinação de sementes, superação de dormência e conservação de algumas espécies de maracujá, bem como correlacionar padrões de maturação de frutos e sementes com maior aptidão para serem utilizados na formação de mudas. As passifloras, conhecidas por suas flores exóticas e frutos bastantes apreciados, abrigam uma vasta diversidade de espécies em seu gênero. No entanto, muitas delas enfrentam obstáculos significativos quando se trata da germinação”, explica o pesquisador, através da assessoria.
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