Após os recentes casos de feminicídios em Mato Grosso foi organizado ato para mobilizar a sociedade, ontem, em Cuiabá, Sinop, Lucas do Rio Verde, Cáceres, Juína, Várzea Grande e Colíder com manifestações pelo fim da violência contra mulheres, cis e trans.
O número de feminicídio em Mato Grosso tem aumentado nos últimos anos. Mais de 170 instituições do Estado assinaram o manifesto que orienta o ‘Ato por justiça para as mulheres de Mato Grosso e pelo fim do feminicídio’. Foram 38 em 2018; 39 em 2019; 62 em 2020; 43 em 2021; 47 em 2022; e 49 ano passado.
Em Sinop, o ato ocorreu em frente ao fórum. Já em Lucas do Rio Verde (fotos), o manifesto foi lido e assinado na Praça da Liberdade, ao lado do Mercado do Produtor Edivino Geller, no Jardim das Palmeiras.
Em Lucas, a primeira-dama e secretária de Assistência Social e Habitação, Janice Ribeiro, liderou a iniciativa em Lucas do Rio Verde. “O ano começou recentemente e infelizmente esse mal que tira vidas de mulheres do nosso município continua sendo realidade. O manifesto, lido neste dia por 8 mulheres da sociedade, possui uma série de reivindicações para dar um basta nessa situação. É urgente sair do conformismo e da ignorância. Não queremos vozes silenciadas”, acrescentou a secretária.
Os participantes levaram faixas pedindo o fim da violência doméstica, exposição fotográfica e músicas que chamaram atenção de quem circulava pela praça. O prefeito Miguel Vaz esteve presente, assim como demais autoridades do poder legislativo, forças de segurança e judiciário.
Em Lucas do Rio Verde, esta semana, houve dois feminicídios. Foram 2 consumados e um tentado em 2021; em 2022, um consumado e um tentado; 2023 – um consumado e 2 tentados e em 2024 – 2 consumados e um tentado.
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