Um morador e construtor de Sinop, Levi Alves Martin, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a uma pena de 16 anos e 6 meses de prisão por participação nos protestos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília. A decisão foi proferida após o tribunal considar Levi culpado por uma série de crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Durante o julgamento, houve divergências entre os ministros do STF. O relator do caso, Ministro Alexandre de Moraes, defendeu a condenação de Levi, enquanto outros ministros apresentaram posicionamentos diferentes. O Ministro Luís Roberto Barroso, por exemplo, propôs o afastamento da condenação pelo delito de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Já os Ministros André Mendonça e Nunes Marques inicialmente defenderam a incompetência da Corte para julgar o caso.
Levi, juntamente com seu filho Leandro Alves Martins, engenheiro, foi detido durante os eventos, mas até o momento apenas Levi foi condenado. Ambos negaram envolvimento nos atos de violência. Em seus depoimentos à Polícia Civil do Distrito Federal, alegaram terem ido a Brasília para participar pacificamente dos protestos, não tendo qualquer participação na depredação dos prédios públicos.
A reportagem entrou em contato com a advogada de defesa de Levi, Ana Maria Magro, que declarou que irá recorrer da decisão.
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