A Justiça de Sorriso marcou para o dia 23 de abril a primeira audiência sobre a chacina que vitimou Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e as filhas dela, Miliane, Manuela e Melissa Calvi Cardoso, respectivamente com 19, 13 e 10 anos de idade. Crime foi cometido por Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos.
Após a primeira audiência, o magistrado responsável pelo caso decidirá se o réu enfrentará ou não o Tribunal do Júri. Na sessão, com início prevista o para 13h30, Gilberto, que confessou o crime à polícia, será novamente interrogado. Ao todo, 11 testemunhas também serão ouvidas. O caso tramita sobre sigilo.
O crime brutal que chocou o país ocorreu em novembro do ano passado. Gilberto trabalhava numa obra ao lado da casa da família, num bairro de classe média de Sorriso. Ele já era fugitivo por ter estuprado e tentado matar uma mulher na cidade de Lucas do Rio Verde.
Depois de invadir a casa dos Calvi Cardoso, Gilberto esgorjou Cleci, Miliane e Manuela e estuprou as três enquanto agonizavam. A mais nova, Melissa, foi morta asfixiada pelo criminoso. Depois da barbárie, o assassino voltou para a obra onde estava trabalhando e ainda levou consigo roupas íntimas das vítimas como um “souvenir” do crime.
Ele foi preso dois dias depois do crime, no dia 27 de novembro, quando os corpos de Cleci e das filhas foram descobertos.
LUTA POR JUSTIÇA
Desde o crime, o marido de Cleci, o caminhoneiro Regivaldo Batista, que estava trabalhando quando tudo aconteceu, luta por Justiça.
No início do mês, ele esteve em Brasília, no Congresso Nacional, onde fez um discurso emocionante cobrando uma legislação mais dura para criminosos como Gilberto.
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