Lumar Costa da Silva, que matou a tia Maria Zélia da Silva Cosmos em 2019, está prestes a deixar a internação do CIAPS (Centro Integrado de Atenção Psicossocial à Saúde Adauto Botelho) em Cuiabá. A equipe médica declarou que ele não precisa mais de cuidados intensivos e pode continuar o tratamento em casa, com acompanhamento regular em um Centro de Assistência Psicossocial (CAPS).
Em julho de 2019, Lumar esfaqueou a tia Maria Zélia, de 55 anos, na casa dela em Sorriso. Ele arrancou o coração da vítima, levou para a filha dela e tentou sequestrar a filha a prima, uma menina de 7 anos. Durante a fuga, ele bateu o carro em uma subestação de energia, querendo “apagar as luzes da cidade”. Ele foi preso pouco depois.
Lumar foi diagnosticado com transtorno afetivo bipolar, uma condição mental grave. Ele foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder por seus atos devido à doença mental. Por isso, o juiz Anderson Candiotto o absolveu do crime em janeiro de 2022, determinando a internação por tempo indeterminado até que não fosse mais perigoso.
Agora, a avaliação do CIAPS mostrou que Lumar está estável e pode continuar o tratamento fora do hospital. O advogado dele, Dener Felizardo, já pediu a liberação para que Lumar vá para casa e siga o tratamento em um CAPS, onde receberá acompanhamento regular.
Lumar deverá seguir um rigoroso tratamento psiquiátrico, incluindo medicamentos e terapia. Os médicos destacaram que a condição de Lumar pode ser controlada, mas ele precisa de cuidados constantes para evitar recaídas.
A decisão sobre a liberação de Lumar está nas mãos da justiça, que avaliará o pedido do advogado.
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